quinta-feira, 31 de maio de 2007

A GRANDE MÃE.

Oxum é a menina dos ohos de Oxalá e representa, no lado feminino, as mesmas propriedades de Oxalá entre os homens, que é zelar pela procriação e pela perpetuação da vida.
Esse poder sobre a fecundidade das mulheres fez estabelecer estreitas ligações com as Iyá-mi, as donas dos pássaros, que representam, por meio de suas penas os descendentes de uma mãe, ligando-se profundamente a fecundidade e a procriação. Dois pássaros em especial aparecem com freqüência as referências e saudações a Oxum, a galinha e a pomba.
As pombas são a maior interdição de Oxum, pois representam uma de suas faces, justo a que a identifica com as Iyá-mi, as temíveis feiticeiras. Não se pode negar que o aspecto benfazejo de Iyá-mi Osoronga mostra-se na figura de Oxum, que simboliza a fertilidade e a gestação.
A pomba constroí seu ninho no alto, escondido, longe de olhos curiosos, longe de testemunhas que a vejam escolhendo os ovos que serão chocados e destruindo os demais com suas bicadas hostis. A pomba é o simbolo da paz, sendo também a representação das grandes mães.
Os ovos de galinha são o grande símbolo da fertilidade por isso não podem faltar a comida de Oxum representando o óvulo fertilizado.
Ter um filho é ter a certeza de continuação da vida após a morte. Um filho representa a continuidade, e a realização da potencialidade de ser mulher.
Salve Oxum!

BEM VINDOS!!!!!!

Vivemos num universo religioso e magico dos candomblés, mistico para uns, de grande responsabilidade para outros.
Possuimos a dádiva de poder dividirmos nossas vidas com os deuses, sem avareza ou mesquinhez. No candomblé homens e deuses dividem as comidas e as angustias, as tristezas e as alegrias. Devido a isto, nós negros, sobrevivemos a escravidão, as humilhações e por isto os desvalidos sobrevivem a probreza.
Sendo assim, que os orixas nos guiem, iluminem e orientem. Axé!